Projeto e Critérios Executivos de
Pavimentos Industriais de Concreto Armado
Na
figura 5.3
, as cargas
P
1
,
P
4
e
P
5
estão fora da zona de contribuição, não incrementando as
tensões em
A
; embora possam promover uma redução, devido aos momentos negativos que
elas possam gerar no ponto
A
, esse fato só é considerado em condições especiais.
As cargas contribuintes gerados por
P
2
e
P
3
podem ser determinados por semelhança de triângulo:
onde:
é o raio de rigidez (m)
E é o módulo de elasticidade do concreto (Pa)
H é a espessura da placa de concreto (m)
µ
é o coeficiente de Poisson do concreto
K é o coeficiente de recalque) (Pa/m)
Observe que na fórmula do raio de rigidez está embutido o momento de inércia da placa de con-
creto, dado pela expressão:
= b x h
3
12
onde:
b é a largura, normalmente considerando-se uma faixa unitária. Essa informação é importante quan-
do desejamos levar em consideração o espraiamento de tensões citado em
ítem 5.1
, pois o momen-
to de inércia da seção armada diminui na medida em que a fissuração da seção aumenta.
Entretanto, essa análise mais aprofundada foge do escopo deste trabalho mas essas informações
estão disponíveis na bibliografia deste trabalho
(Rodrigues, 2003)
.
Voltando a questão das cargas contribuintes, o raio de influência, a partir de
A
é dado por:
R
c
= N
x
onde:
N
pode variar de 1 a 2 e sua escolha é opção do projetista. Valores inferiores a 1,5 devem ser
respaldados com base em estudos complementares.
Uma vez determinado
Rc
, o cálculo das cargas contribuintes é bastante simples quando assumimos
uma distribuição triangular, sendo máxima no ponto considerado
(A)
e zero em N x
(figura 5.3)
.
l
l
l
l
E x h
3
12 (1-
µ
2
)x k
0,25
=
l
A
1,0
Figura 5.3
56
1...,44,45,46,47,48,49,50,51,52,53 55,56,57,58,59,60,61,62,63,64,...101