Instituto Brasileiro de Telas Soldadas
5.3.1 - Cargas Móveis
Em seu lugar, está sendo proposto o processo de dimensionamento com o emprego primordial das
expressões de
Mayerhof
, empregando o método das cargas contribuintes. Do critério anterior, só
foi mantido o dimensionamento de cargas uniformemente distribuídas.
Neste capítulo será abordado, de maneira eminentemente prática, o modo de dimensionamento
dos pisos de concreto com armadura distribuída e o estruturalmente armado, para os tipos de car-
regamento mais comuns em obras industriais:
a - Cargas móveis de empilhadeiras;
b - Cargas uniformemente distribuídas;
c - Cargas produzidas por montantes de prateleiras.
O dimensionamento será feito considerando-se que as cargas atuam no interior da placa de con-
creto, isto é, não são consideradas bordas livres nas placas. Na prática, isso significa que é obri-
gatório o emprego de mecanismos de transferência nas juntas, tanto nas de construção como nas
serradas
(ver capítulo 6).
O tipo mais comum de veículo a trafegar em um piso industrial é a empilhadeira, que, pela sua freqüên-
cia de solicitação e cargas de eixo, acaba por superar as solicitações de eventual trânsito de caminhões.
A empilhadeira é um veículo dotado de dois eixos, podendo ter ou não rodagem dupla, sendo que
o eixo traseiro é considerado, para efeitos de dimensionamento, apenas como direcional, já que no
momento de solicitação máxima de carga ela praticamente toda vai concentrar-se no eixo dianteiro.
Outro fator que agrega esforço ao pavimento é, em geral, a pequena distância entre as rodas do
eixo mais carregado, podendo haver sobreposição das cargas individuais dos pontos de apoio.
Neste item, serão considerados veículos dotados de pneus, isto é, com pressão de enchimento
conhecida ou que possuam roda rígida. No caso destes, pode-se considerar pressão de enchimento
fictícia elevada, como de 1,75 MPa ou medição real da área de contato.
O dimensionamento do piso com armadura distribuída requer o conhecimento dos seguintes parâmetros:
- Carga do eixo mais carregado, formada pela carga útil somada ao peso próprio do veículo, em
newtons (N); nos casos gerais, considera-se na situação mais crítica, que somente o eixo
dianteiro receberá todos os esforços.
- Freqüência das cargas
- Tipo de rodagem, simples ou dupla;
- Distância entre rodas, s e sd, em m
- Carga no eixo mais carregado.
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s
sd
sd
1...,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56 58,59,60,61,62,63,64,65,66,67,...101