Instituto Brasileiro de Telas Soldadas
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Para as tensões oriundas da retração hidráulica diferencial, basta determinar o encurtamento nas
fibras superiores e simular nas equações qual a temperatura que produziria o mesmo encurtamento.
Na
figura 5.10 (Ytterberg, 1987)
podemos visualizar o crescimento das tensões para três com-
primentos distintos de placas.
Portanto, a partir do comprimento crítico, não irá importar mais o tamanho da placa: a tensão de
empenamento será sempre a mesma.
Por exemplo, uma placa de 12 cm de espessura e raio de rigidez de 0,5 m, a tensão máxima de empe-
namento para uma placa com 6 m de comprimento é absolutamente a mesma de outra com 30 m.
Outra questão polêmica é a relativa à espessura da placa, havendo a crença de que somente as
placas delgadas estão sujeitas ao empenamento. Isto não é somente infundado, mas placas de
maiores espessuras o empenamento pode ser até mais elevado. Por exemplo, o
ACI 360R (ACI,
1992)
demonstra que a diferença de tensões térmicas entre uma placa de 15 cm de espessura
e outra de 20 cm (
t
=20 C) é de 40%, sendo maior nesta.
Stress distribution caused by Warping
descreased
warping stress
6
3
w
disturbed
warping stress
6
3
w
undisturbed
warping stress
6
w
Deformação: Topo da placa Aquecido
L
L
L
Figura 5.10
Figura 5.11: Coeficiente de correlação C
x
e C
y
1...,55,56,57,58,59,60,61,62,63,64 66,67,68,69,70,71,72,73,74,75,...101