2003 INTERNATIONAL CONFERENCE
AIRPORTS: PLANNING, INFRASTRUCTURE & ENVIRONMENT
RIO DE JANEIRO – RJ - BRAZIL ٠ JUNE 8 – 11
Lösberg propôs que esse efeito pode ser representado pelo emprego de um coeficiente α, função
do produto ρ.n, onde ρ é a taxa da armadura e n é a relação entre os módulos de elasticidade do
aço e do concreto, podendo ser considerada igual a 7,5, cujos valores podem ser tomados pela
seguinte expressão:
0134 ,0 ) .( 0852 ,0 ) .( 0018 ,0
2

n
n
O valor de α assume uma importância grande no controle das deformações da placa e pode ser
controlado pela taxa de armadura empregada, fazendo com que – para os pavimentos armados – a
rigidez da placa não seja governada apenas pela sua espessura, mas considerada em conjunto com
o aço empregado.
O α nada mais é do que a relação entre os momentos de inércia crítico, obtido com a seção
fissurada (considerando o limite de utilização do aço) e o momento de inércia da seção íntegra:
g
crit
I
I
O momento de inércia da seção fissurada, também denominado por momento de inércia
equivalente –
I
e
– pode assumir uma ampla faixa de valores variando entre o da seção não
fissurada até o crítico, podendo ser obtido pela expressão:
g
crit
3
a
crit
g
3
a
crit
e
I
I.
M
M
1 I.
M
M
I


 

onde,
M
crit
é o momento máximo resistido pelo concreto ou, em outras palavras, o momento
de fissuração do concreto simples:
t
g k,
ctM
crit
y
I)
f(
M
I
e
é o momento de inércia da seção não fissurada e y
t
a distância da linha neutra à fibra
mais tracionada.
M
a
é o momento atuante.
I
crit
é o momento de inércia da seção fissurada:
1...,2,3,4,5,6,7,8,9,10 12,13,14