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ASTM C33: Specifications for concrete aggregates.
Instituto Brasileiro de Telas Soldadas
Figura 3.5: Limites granulométricos das britas 0, 1 e 2
Peneira, mm
32
25
19
12,5
9,5
6,3
4,8
2,4
Brita 0
-
-
-
0
0 – 10
-
80 – 100
95 – 100
% Retida Acumulada (em massa)
Brita 1
-
0
0 – 10
-
80 – 100
92 – 100
95 – 100
-
Brita 2
0
0 – 25
75 – 100
90 – 100
95 – 100
-
-
-
Figura 3.6: Substâncias nocivas do Agregado graúdo
Substância Nociva
Torrões de argila e partículas friáveis(%)
Material carbonoso
8
(%)
Material pulverulento (%)
Limite máximo
1,5
0,5
1,0
Na maior parte das utilizações, os aditivos são empregados simplesmente para promover o aumen-
to da plasticidade da mistura, permitindo a redução do consumo de água e cimento. Para essas situ-
ações são empregados aditivos plastificantes convencionais, devendo-se unicamente atentar para o
fato de que esses aditivos costumam aumentar o tempo de pega do concreto, o que pode levar a
problemas na fase de acabamento em função da desuniformidade com que a ela ocorre.
A causa dessa desuniformidade reside nas pequenas variações normais na dosagem, bem como na
própria heterogeneidade da mistura, fazendo com que porções do concreto apresentem pega dife-
renciada. Em função do conhecimento dessa anomalia, a maior parte dos produtores de concreto
reduzem o teor empregado para valores abaixo dos empregados em estruturas.
O emprego de aditivos superplastificantes deve ser restrito a aplicações específicas, como nos
casos da necessidade do emprego de concretos de baixa retração, pois é possível manter a plas-
ticidade com quantidade mais baixa de água. Recentemente têm surgido novos aditivos, como
os polifuncionais, que permitem a sua utilização tanto como plastificante como para superplas-
tificante, dependendo do teor que ele é empregado.
Aditivos retardadores do tempo de pega devem ser evitados pelos motivos já expostos. Em regiões
de clima muito quente é costume o seu emprego para compensar a agressividade climática, mas
quando fazemos isso estamos na verdade mascarando um problema maior, que é a concretagem em
clima quente, que deve ter uma abordagem específica
(ACI, 1999)
.
Um tipo de aditivo que poderá ser muito útil para os pavimentos industriais são os que se propõe a
combater a retração do concreto. Ainda pouco conhecidos no Brasil, foram desenvolvidos no Japão
a partir de 1980 e têm como base compostos orgânicos à base de éter glicol ou propileno glicol e
são capazes de promover reduções de até 80% da retração final do concreto
(Vieira & Benini, 2001)
.
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1...,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32 34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,...101