Gestão de Projetos na Construção Civil Brasileira é eficiente? - page 1

A gestão de projetos na construção civil brasileira é eficiente?
Fazendo um paralelo com o que já foi exposto aqui no site da LPE Engenharia no artigo
“Gestão de projetos na construção civil – características e desafios”, o surgimento de
necessidades é que faz com que a sociedade evolua e encontre novas formas de enxergar e
combater os problemas, e na construção civil não poderia ser diferente, pois novas tecnologias
e inovações estão sempre aparecendo e/ou sendo melhoradas.
Existem diversas técnicas e metodologias de gestão de projetos no mercado mundial,
metodologias estas que servem para qualquer tipo de projeto, seja ele para a indústria
química, farmacêutica, ou para a construção civil, por exemplo. Seria como uma receita de
bolo, respeitando as características ímpares de cada projeto, uma vez que cada um é único,
testado e comprovado ao longo das últimas décadas.
Sem fugir muito do básico, e segundo o PMBoK (PMI, 2013), esses processos seriam os
seguintes: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento.
Dentro destas etapas existem diversos processos que merecem certa atenção de tal modo que
o projeto obtenha seu propósito. Existem casos em que projeto não atinge 100% de seu
propósito ou não apresenta resultados satisfatórios, mas mesmo assim ele pode servir de base
para um projeto futuro, e que a partir dele sejam aprimoradas técnicas, solucionados os
problemas e obtenha-se um produto mais eficiente.
A gestão de projetos está relacionada a planejamento e gerenciamento do projeto em si,
gerando documentos e metodologias de trabalho de tal forma que o andamento do projeto
esteja sempre de acordo com o planejado, e caso contrário, o curso do projeto possa ser
retomado, caso surjam resultados inesperados (Figura 1, cenário 6); sendo assim, o processo
do desenvolvimento do projeto pode sair da linha de base planejada por conta de mudanças,
mas é possível retomar o planejado inicialmente.
As mudanças podem também alterar o curso do projeto, mas gerando o mesmo resultado
final (Figura 1, cenário 7), obviamente que sendo revistos custos, tempo e escopo.
E por fim, as mudanças podem impactar no produto final do projeto, seja este resultado algo
melhor ou pior do que aquilo que se esperava (Figura 1, cenário 8).
Para um melhor entendimento, conforme ilustrado na figura abaixo, o esquema com o fluxo
geral dos grupos de processos integrados de um projeto, baseado no PMBoK (PMI, 2013), no
qual é possível enxergar o exposto no parágrafo anterior. As mudanças que podem ocorrer
durante um projeto podem impactar de tal maneira que seja necessário até iniciá-lo
novamente, sendo que esta decisão deve ser tomada pelo gerente de projetos com o aval do
cliente, e todas as medidas para esta decisão, assim como das mudanças, devem estar
previstas no plano de gerenciamento do projeto. É importante ressaltar que as mudanças
solicitadas, ou que surjam em algum momento no projeto, podem ser rejeitadas, seja por
qualquer motivo, o que faz com que o projeto siga até o seu encerramento.
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